domingo, 11 de dezembro de 2016

VOLTEI, APÓS O DESERTO!


Escrever também comporta um tempo de intermitência... um tempo de deserto como, brilhantemente, chamou Adélia Prado. Escrever comporta todas as alegrias e dores. Comporta o não comportado e o não querido, mas comporta aquilo que se doutrina e aquilo que se quer. Escrever são todas essas coisas, acrescida, é claro, do sangue de quem escreve. Sim, escrever também é sangrar, já disse alguém.
Escrever pode ser a mais pura expressão de uma solidão que se quer dizer a todo custo, porque, convenhamos, escrever é um dos atos mais solitários dos quais se tem notícia. Ou não?

Enfim, escrever e poetizar são alimento, mas também é fome! Depois de mais de um ano essa fome voltou, esse deserto literário passou e aqui estou! “Foram me chamar, eu estou aqui, o que que há?”

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